quarta-feira, 3 de março de 2010

o que realmente queremos?

Uma hora estamos certos de que queremos isso, noutra, acordamos querendo exatamente o contrário, Se somos jovens, falta experiência, se amadurecemos, falta ousadia. Um dia, o amor que encontramos é eterno, em outro, é paixão que queremos esquecer. O que realmente desejamos? O que é essa tal de felicidade? O que contentará a nossa alma aflita? Corremos atrás dos ventos, semeamos nuvens de ilusão. Ora desejamos o celular mais moderno o mesmo que em poucas semanas estará ultrapassado. Sonhamos com a casa acolhedora e ideal, que fica pequena quando entramos nela. Vivemos idealizando a pessoa especial, e quando a encontramos, não á suportamos, por ser tão parecida com nós mesmos. Somos passageiros da eternidade, vivendo experiências que nem sempre contam. Perdemos tempo demais com o que é supérfluo, somos ausentes, temos medo de assumir nossos riscos; alunos que fogem da sala de aula, pais que fogem da paternidade, mães atarefadas demais, filhos mimados, avós encostados, amigos "meia boca", fiéis meio infiéis, perdedores e perdidos, esperamos por dias melhores... Assim caminhámos, sem compromisso, até que a dor, sábia mestra, vem e retifica, ensina, esclarece. O sonho é apenas uma parte do caminho, tecido fino e indelével que marca nossa passagem. Diga-me com que sonhas e eu te direi quem és! Nunca deixe de acreditar em você mesmo.

Um comentário:

  1. parabéns pela atitude de montar um blog...belo texto...
    "não existe caminho para a felicidade, ela própria deve ser o caminho..." - Ghandi

    quando quiser dá uma visitada no meu espaço

    http://hrbher.blogspot.com

    Abs
    Hugo Roberto

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